Já aqui fizemos referência que, para determinar a medicação homeopática a administrar, é necessário conhecer a resposta a um conjunto de questões. Isto porque, a homeopatia não funciona como a medicina tradicional em que um medicamento serve para todos os sintomas, por muito diferentes que eles sejam, e serve para todos da mesma forma. A homeopatia é bastante “personalizada” em termos de sintomas a tratar e do que pretendemos tratar. Por isso, é importante conhecer a doença que pretendemos tratar quanto apor exemplo, a hora em que nos sentimos pior, se melhora com o calor ou frio, se queremos doces ou salgados etc.
O questionário
O questionário na homeopatia é muito importante, poruqe nos permite encontrar o remédio mais adequado.
Exemplos:
O questionário na homeopatia é muito importante, poruqe nos permite encontrar o remédio mais adequado.
Exemplos:
Criança com dores de garganta mas sem sinais claros, no entanto ela tem tosse, temos que saber se as dores são permanentes ou só surgem apenas quando tosse.
Ou: se a mãe diz que o filho não consegue dormir, então acho importante perguntar: a criança não consegue adormecer, ou dormir profundamente? Ela tenta evitar adormecer? O que faz quando desperta? Quer brincar? Tem medo de estar sozinha? Sente-se simplesmente aborrecida? Acorda com um pesadelo (televisão?)? Tem fome? Como são os seus gritos? Tem fome, tem medo ou dores ou é impertinente? Será eventualmente uma pessoa da noite?
Ou a mãe diz: o meu filho não consegue manter-se quieto, está constantemente agitado, é hipercinético e perde toda a concentração. A inquietação significa, por exemplo, que a criança deambula de um lado para o outro. Então, agora há que perguntar se o faz com um certo objectivo ou ao acaso. Por exemplo, uma criança corre deste canto para o outro e assim sucessivamente com o propósito de aí fazer algo. Outra faz exactamente a mesma coisa, mas não sabemos o que ela pretende fazer. Esta última fá-lo ao acaso.
Para esta situação dois remédios homeopáticos são apropriados: Tarantula e Veratrum album. A diferença é que com Veratrum album existe medo do escuro e com Tarantula não. Desta forma temos que distinguir entre os remédios que têm os mesmos sintomas, nomeadamente a agitação.
A criança reconhece os perigos? Como tem sido o seu desenvolvimento físico e emocional? Ela comunica-se bem ou fala uma língua que a própria mãe não compreende?
É agressiva ou contenta-se com tudo? Como reage quando outra criança lhe tira algo que é seu? Tenta defender-se? Procura recuperar aquilo que é seu? Bate em outras crianças e nos crescidos também? Como se comporta no infantário – e em casa? Gosta de animais, recusa-os ou tem medo deles?
Acorda em pânico durante a noite e não reconhece a mãe? Agride-se ou bate voluntariamente com a cabeça no chão? Grita durante o sono? Range os dentes? Perde a concentração na escola e vive num mundo à parte?
Aborrece-se facilmente? Diz que não a tudo? Consegue fugir e é preciso implorar no supermercado para que vá com os pais para casa?
Os hábitos alimentares também são muito importantes (bebidas frias ou quentes, como as bebe? Come presunto, ovos, alimentos ácidos, doces?).
Ou: se um pai me conta que a sogra tem uma dor ciática. A medicina convencional prescreveria um anti-inflamatório e um analgésico.
Como homeopata eu tenho que saber se a dor é do lado direito ou esquerdo, ou se alterna entre ambos os lados. Para onde é que a dor se estende? Ela piora de dia ou de noite? Quando é mais intensa, ao levantar? Agrava-se ou melhora com os movimentos, com o repouso e quando a doente se veste? A dor é pior no início do movimento? Ela precisa movimentar-se constantemente (por isso levanta-se durante a noite)? O calor piora ou melhora? A dor é pior ao baixar-se? Há sensação de surdez? Qual é o carácter da dor (ardente, intensa, dilacerante, pungente)? Em que posição se vê obrigada a dormir (de costas, do lado afectado, em posição fetal, com as pernas estendidas ou flectidas)?
É também importante interrogar-nos sobre a causa da dor, por exemplo, permanência em locais húmidos, consequência do excesso de esforço ou de transpirar e apanhar frio logo depois.
Para todos estes sintomas e modalidades existem diferentes remédios, sobre os quais nos temos que informar com clareza.
Se se for consultar com um “homeopata”, tome em atenção se ele procede da mesma forma com as interrogações. Se fizer poucas perguntas e, mesmo assim, lhe diagnosticar um medicamento, eventualmente ainda mais complexo (isto é, 10 a 15 remédios homeopáticos diferentes numa só pílula), então o melhor é fugir o mais rápido que puder, pois isso nada tem a ver com homeopatia.
Ou: se a mãe diz que o filho não consegue dormir, então acho importante perguntar: a criança não consegue adormecer, ou dormir profundamente? Ela tenta evitar adormecer? O que faz quando desperta? Quer brincar? Tem medo de estar sozinha? Sente-se simplesmente aborrecida? Acorda com um pesadelo (televisão?)? Tem fome? Como são os seus gritos? Tem fome, tem medo ou dores ou é impertinente? Será eventualmente uma pessoa da noite?
Ou a mãe diz: o meu filho não consegue manter-se quieto, está constantemente agitado, é hipercinético e perde toda a concentração. A inquietação significa, por exemplo, que a criança deambula de um lado para o outro. Então, agora há que perguntar se o faz com um certo objectivo ou ao acaso. Por exemplo, uma criança corre deste canto para o outro e assim sucessivamente com o propósito de aí fazer algo. Outra faz exactamente a mesma coisa, mas não sabemos o que ela pretende fazer. Esta última fá-lo ao acaso.
Para esta situação dois remédios homeopáticos são apropriados: Tarantula e Veratrum album. A diferença é que com Veratrum album existe medo do escuro e com Tarantula não. Desta forma temos que distinguir entre os remédios que têm os mesmos sintomas, nomeadamente a agitação.
A criança reconhece os perigos? Como tem sido o seu desenvolvimento físico e emocional? Ela comunica-se bem ou fala uma língua que a própria mãe não compreende?
É agressiva ou contenta-se com tudo? Como reage quando outra criança lhe tira algo que é seu? Tenta defender-se? Procura recuperar aquilo que é seu? Bate em outras crianças e nos crescidos também? Como se comporta no infantário – e em casa? Gosta de animais, recusa-os ou tem medo deles?
Acorda em pânico durante a noite e não reconhece a mãe? Agride-se ou bate voluntariamente com a cabeça no chão? Grita durante o sono? Range os dentes? Perde a concentração na escola e vive num mundo à parte?
Aborrece-se facilmente? Diz que não a tudo? Consegue fugir e é preciso implorar no supermercado para que vá com os pais para casa?
Os hábitos alimentares também são muito importantes (bebidas frias ou quentes, como as bebe? Come presunto, ovos, alimentos ácidos, doces?).
Ou: se um pai me conta que a sogra tem uma dor ciática. A medicina convencional prescreveria um anti-inflamatório e um analgésico.
Como homeopata eu tenho que saber se a dor é do lado direito ou esquerdo, ou se alterna entre ambos os lados. Para onde é que a dor se estende? Ela piora de dia ou de noite? Quando é mais intensa, ao levantar? Agrava-se ou melhora com os movimentos, com o repouso e quando a doente se veste? A dor é pior no início do movimento? Ela precisa movimentar-se constantemente (por isso levanta-se durante a noite)? O calor piora ou melhora? A dor é pior ao baixar-se? Há sensação de surdez? Qual é o carácter da dor (ardente, intensa, dilacerante, pungente)? Em que posição se vê obrigada a dormir (de costas, do lado afectado, em posição fetal, com as pernas estendidas ou flectidas)?
É também importante interrogar-nos sobre a causa da dor, por exemplo, permanência em locais húmidos, consequência do excesso de esforço ou de transpirar e apanhar frio logo depois.
Para todos estes sintomas e modalidades existem diferentes remédios, sobre os quais nos temos que informar com clareza.
Se se for consultar com um “homeopata”, tome em atenção se ele procede da mesma forma com as interrogações. Se fizer poucas perguntas e, mesmo assim, lhe diagnosticar um medicamento, eventualmente ainda mais complexo (isto é, 10 a 15 remédios homeopáticos diferentes numa só pílula), então o melhor é fugir o mais rápido que puder, pois isso nada tem a ver com homeopatia.